Demonizar os alimentos e estimular o radicalismo alimentar nos levou a um lugar de tamanho adoecimento na saúde pública, estimulando a culpa e o comer transtornado, causado pela enorme dúvida sobre algo tão simples, mas que, consequentemente, acabou contribuindo significativamente no grande aumento da obesidade e dos transtornos alimentares nas últimas décadas.
O ato de comer é/ou deveria ser algo natural, leve e flexível, mas quando isso se perde em meio à tantas informações controversas, tornando-se um processo restritivo angustiado, pode levar o indivíduo a um conflito enorme, deixando-o refém da mentalidade da dieta, onde o seu psicológico funciona num looping disfuncional: ou ele não come aquilo que é proibido, ou ele come de forma descontrolada, compulsivamente, em um processo extremista de 8 ou 80.
Esse é um dos principais motivos que leva o indivíduo ao fracasso nas dietas restritivas.
É um paradoxo, nunca fomos tão neuróticos com a alimentação e nunca a população esteve tão obesa.
Comer sem culpa pode ser libertador, entre o 8 e o 80 existem 72 maneiras a mais.
O autoconhecimento dentro de uma liberdade nutricional é a cura contra o extremismo.
Esse radicalismo alimentar é altamente danoso e destrutivo para a maioria das pessoas, por isso, lembre-se de que se funciona pra você, ótimo, mas não acontece assim para 95% da população.
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