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07/05 – Dia Internacional Contra a Endometriose

Dores na região pélvica e na relação sexual, alterações intestinais e urinárias estão entre os principais sintomas.

Redação
Por: Redação
12/05/2022 às 09h33 Atualizada em 12/05/2022 às 09h35
07/05 – Dia Internacional Contra a Endometriose

Acho importante salientar que a endometriose pode ser assintomática. Muitas mulheres, por exemplo, só descobrem a doença quando não conseguem engravidar.

Endometriose é uma doença multifatorial, de caráter inflamatório, que ocorre no endométrio, uma mucosa que reveste a parede interna do útero.

Ela é provocada por células do endométrio que, ao invés de serem expelidas durante o ciclo menstrual, fazem o caminho no sentido oposto. Essas células caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a se multiplicar e a sangrar.

Dores na região pélvica e na relação sexual, alterações intestinais e urinárias estão entre os principais sintomas.

Ela atinge cerca de 10% das mulheres em idade fértil do mundo e é a terceira entre as principais causas relacionadas a infertilidade. Não existe comprovação científica de que a endometriose seja a causa direta da infertilidade nessas mulheres, mas quase 50% delas são inférteis.

Uma alimentação com uma diminuição significativa no consumo de carne vermelha (consumo de 2x por semana já é suficiente);

A cúrcuma pode reduzir o estresse oxidativo, que está associada ao início e progressão da endometriose, provocando processos inflamatórios. 1 colher de chá por dia pode diminuir especialmente a dor pélvica e tratar as lesões endometriais.

Estudos mostram que as vitaminas C e E também ajudam na diminuição da dor e da inflamação causadas pela endometriose, contribuindo para melhora de sintomas clínicos. A vitamina C você encontra na acerola, limão, laranja... e a vitamina E, no abacate, azeite de oliva e oleaginosas em geral. A dose recomendada de vitamina C é de 1g ao dia de Vitamina E, de 200mmg ao dia.

Carne vermelha, álcool, embutidos em geral, ácidos graxos, excesso de gordura e excesso de açúcar, podem contribuir de forma negativa no tratamento da doença. Assim como os processados, refinados e sintéticos, snacks pré-preparados, refrigerantes, grãos refinados ou feitos com farinha branca, soja, adoçantes artificiais.

Cuidar da microbiota intestinal é essencial para o tratamento, uma vez que é papel da microbiota a regulação do estrogênio circulante. Uma vez que a endometriose se trata de uma doença inflamatória, ela depende do estrogênio.

Também faz parte do tratamento praticar de 3 a 4 vezes por semana atividade física, durante 30 a 40 minutos, pois ela ajuda a melhorar a imunidade.

É importante procurar um nutricionista qualificado, que possa auxiliar você de forma individualizada. Os cuidados com a endometriose são para toda a vida e requerem persistência e comprometimento.

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