Chegou ao fim na segunda-feira, 30 de junho, o mandato do então presidente do Esporte Clube Independente, Guilherme Madeira Sydio, sem que um novo nome fosse eleito para assumir a diretoria. O motivo foi o cancelamento do processo eleitoral, após impugnações mútuas entre as duas chapas registradas, o que inviabilizou a votação prevista para ocorrer em junho.
Diante do impasse, e seguindo o que prevê o estatuto do clube, foi nomeado um interventor para conduzir o processo de reorganização eleitoral. O escolhido é o associado Antônio Fortes, cirurgião-dentista e produtor rural, filho do advogado Haroldo Fortes, um dos sócios fundadores do clube. A partir de agora, ele terá até 60 dias para regularizar a situação e convocar novas eleições.
Entre as atribuições do interventor estão a análise das irregularidades apontadas pelas chapas, a validação de futuras candidaturas que estejam em conformidade com o estatuto e a definição de uma nova data para que os associados escolham, por voto, o próximo presidente do clube.
A disputa pela presidência segue entre dois nomes: Marquinho Lôlo, apoiado pelo ex-presidente Guilherme Sydio, e Pablo Borges, que já ocupou a presidência do clube em gestões anteriores e busca retornar ao cargo.
O episódio marca um momento inédito na história do Esporte Clube Independente, uma das instituições esportivas e sociais mais tradicionais da cidade, que pela primeira vez teve uma eleição suspensa por impasse entre os candidatos. A expectativa agora recai sobre a condução equilibrada e transparente do novo processo eleitoral por parte do interventor.
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