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Operação Apate apura suposto cartel em licitações de transporte de ônibus

Operação em conjunto do MPMG e do Cade investiga atuação coordenada de empresas em diversos municípios mineiros

22/05/2025 às 15h17
Por: Redação Fonte: MPMG
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Operação Apate apura suposto cartel em licitações de transporte de ônibus

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deflagraram, nesta quarta-feira, 21 de maio, a operação Apate, de busca e apreensão, para apurar suposto cartel que teria atuado em diversos municípios de Minas Gerais e crimes, em tese, praticados em licitações públicas, além de fraude em contratação de transporte coletivo urbano em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

A diligência é decorrente de análise conduzida pela Promotoria do Patrimônio Público de Justiça de Juiz de Fora em parceria com a Superintendência-Geral do Cade (SG/Cade), tendo início em indícios revelados em relatório do Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais (MPC-MG) sobre as cidades mineiras de Betim, Belo Horizonte, Divinópolis, Governador Valadares, Contagem, Poços de Caldas e Juiz de Fora.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em Juiz de Fora, Belo Horizonte, Viçosa, Ervália e Paracatu, além de Três Rios, no estado do Rio de Janeiro. Cerca de 35 profissionais do Cade atuam diretamente na ação, além de 15 agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPMG, quatro servidores do MPMG, 20 policiais civis de Minas Gerais, nove promotores de Justiça, 25 policiais militares de Minas Gerais e oito servidores do Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Após a instrução processual, a Superintendência-Geral do Cade emitirá nota técnica e remeterá o caso ao tribunal da autarquia para julgamento. A corte poderá decidir pelo arquivamento dos autos ou pela condenação dos investigados, caso seja configurada a infração à ordem econômica. Eles estarão sujeitos ao pagamento de multas que podem variar entre 0,1% e 20% do faturamento bruto da empresa, grupo ou conglomerado, obtido no ano anterior ao da instauração do processo administrativo, no ramo de atividade em que se deu a infração. Já as pessoas físicas estarão sujeitas a multas de R$ 50 mil a R$ 2 bilhões.

As provas dos supostos crimes que forem apreendidas na operação serão apresentadas pelo Ministério Público à Justiça de Minas Gerais.

A investigação segue sob segredo de Justiça.

 

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